Obesidade já é considerada epidemia

Flávio corso
Por: Flávio Corso Jr. – Especialista em Medicina Estética

Considerada uma doença crescente e com proporções universais, a obesidade já possui caráter epidemiológico, por seu aumento ocorrer gradativamente desde a infância até a vida adulta e por sua constante expansão, tanto em sociedades desenvolvidas quanto em desenvolvimento.

Possui diversas doenças associadas como diabetes mellitus, hipertensão, hipercolesterolemia, hiperinsulinemia e hipertrigliceridemia, elevando o risco de desenvolvimento de doença cardiovascular, tornando-se um importante problema de saúde pública da sociedade moderna.

A partir de levantamentos globais, estima-se que um bilhão de pessoas estão com sobrepeso e 315 milhões são obesas. Dados brasileiros mostram que desde os anos 80 até hoje, foi registrado um aumento da incidência de sobrepeso até três vezes maior. Em se tratando de obesidade, o aumento foi seis vezes maior no mesmo período. No Brasil mais de 65 milhões de pessoas, 40% da população, está com excesso de peso, enquanto 10 milhões são considerados obesos. Os números avançam rapidamente entre todas as idades e classes sociais.

Essa doença tem sido classificada como uma desordem primariamente de alta ingestão energética. O descontrole da ingesta alimentar que pode levar a um transtorno alimentar é um dos fatores que levam à obesidade. Estudos recentes demonstram claramente que a fisiopatologia da obesidade é uma consequência de distúrbios sutis e progressivos nos mecanismos homeostáticos, devido em grande parte a fatores ambientais que incentivam a comer em excesso e/ou um estilo de vida sedentário ao invés de fatores predisponentes genéticos. No entanto, outras evidências sugerem que grande parte da obesidade é mais devida ao baixo gasto energético que ao alto consumo de comida, enquanto o sedentarismo da vida moderna parece ser o maior fator etiológico do crescimento dessa doença nas sociedades industrializadas.

Resumindo, o excesso de peso é parte culpa da nossa herança genética e parte sua, somada aos hábitos da vida moderna: usar o carro para ir até na esquina, trabalhar sentado, alimentos industrializados (mais fáceis de armazenar e fazer), lanches e fast food, com uma lista extensa de outros alimentos.

Mas então o que se pode fazer? Não podemos anular nossa herança genética, mas podemos mudar hábitos de vida e adaptar algumas coisas ao estilo de vida moderno, além de procurar ajuda profissional. O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar. O método, a velocidade de perda de peso, o ajuste fisiológico e a habilidade de manter as mudanças comportamentais de dieta e atividade física é que determinarão o sucesso, em longo prazo, de qualquer programa de emagrecimento.

Em Campos Novos, contamos com a ajuda de uma unidade da Rede Magrass, maior rede de clínicas especializadas em emagrecimento saudável do Brasil, que conta com uma equipe multidisciplinar e promove uma verdadeira Reeducação Alimentar, que tem o acompanhamento de uma nutricionista que ensinará a fazer substituições inteligentes na alimentação, cortando a gordura, alimentos industrializados, açúcar e frituras, além de sessões semanais de estética para quebrar células de gordura.

Em poucas semanas será possível sentir as mudanças positivas e notar os resultados, além de aprender a comer bem e sem passar fome, que por sinal é muito importante. Também é essencial praticar atividade física como musculação, pilates, ginástica natural ou ioga para manter uma boa saúde e conquistar os resultados esperados.

Por: Flávio Corso Jr.

Especialista em Medicina Estética

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Un. Campos Novos  – (49) 3544-0356 – 8905-8153 – www.magras.com.br – Facebook: magrass.cn – Email: camposnovos@magrass.com.br

Artigo publicado no Jornal O Celeiro, edição 1421 de 25 de Março de 2016.

1 COMENTÁRIO

  1. É as pessoas magras que comem de mais, coisas nadas saudáveis, e são sedentárias, elas são ok, só porceren magras, ela não podem ter problemas de saúde também?

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