DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL (D E L)

Fabrício Carvalho

O desenvolvimento das cidades, de forma desordenada, com intensa migração do homem do campo para as áreas urbanas, sem que estas estivessem preparadas para receber o enorme contingente populacional, fez com que a urbanização também sofresse.

Os impactos ambientais e econômicos decorrentes disso são de elevada gravidade, tais como, construção as margens de córregos, em áreas com declividade acentuada de riscos geológicos, dentre outras. Contudo, significativo avanço no pensamento das pessoas tem se mostrado “parceiro” para buscar colaborar com a mitigação de problemas de toda ordem. Como se sabe, Poder Público não pode ficar com este ônus sozinho, cabendo a toda a coletividade fazer seu papel.

É no plano local que se travam as grandes batalhas, nas quais se disputa o espaço público para satisfazer desejos particulares do ser humano, na medida em que se sente no direito de destruir os espaços públicos, utilizá-los de forma indevida em detrimento de seu desfrute pelo restante da comunidade.

Pode-se citar como exemplo, o uso excessivo de placas, de anúncios de propagandas, de destruição dos jardins, bancos e demais equipamentos das praças, de aglomeração de pessoas sem o cuidado devido com o lixo produzido, de utilização de alto volume de som pelas pessoas em locais públicos, dentre outros. Isso tudo, reflete, sem nenhuma dúvida, na capacidade econômica de uma localidade, atingindo sobremaneira a convivência humana, atrasando a prosperidade.

Em Campos Novos existe um grupo de pessoas que se reúne mensalmente e algumas vezes semanalmente, todos de forma voluntária, com encontros, na maioria das vezes fora do expediente comercial, estando presentes, também, servidores públicos municipais e estaduais.

Portanto, quando ouvir a palavra DEL – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL – saiba que muitos cidadãos estão pensando em Campos Novos para daqui a 20 (vinte) ou 30 (trinta) anos. A tentativa é de englobar o maior número de áreas de atuação no município, seja ela voltada para o comércio, indústria, educação, saúde, meio ambiente, urbanização e muito mais que seja direta ou indiretamente de INTERESSE COLETIVO, sem nenhum viés particular, visto que a regra é buscar o bem comum. E estas pessoas, que representam várias entidades, estão focadas neste objetivo.

Fabrício Carvalho – Advogado – OAB – 15269
Especialista em Direito Ambiental

*Coluna publicada no jornal “O Celeiro”, Ediçã 1477 de 04 de Maio de 2017.

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