Mais que lei, respeito à diversidade!

O ingresso no mercado de trabalho é um passo importante para que os jovens possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. Para todos os jovens essa transição é um momento de decisão e escolhas que vão nortear toda sua vida profissional. Para pessoas com Síndrome de Down esta transição muitas vezes se torna ainda mais difícil em alguns casos pelo excesso de preocupação por parte de familiares e em outros, pela dificuldade de se abrirem vagas no mercado de trabalho, mesmo havendo imposição legal.

O ambiente de trabalho ajuda a todos os indivíduos na construção de uma vida plena, gerando responsabilidades e possibilidade de relacionamentos com grupos diversos. Além disso, favorece o desenvolvimento de habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a diferentes situações, inclusive na vida pessoal.

E ainda, está inserido no mundo do trabalho fortalece o sentido de cidadania de jovens e adultos. No caso de pessoas com Síndrome de Down, muitas vezes as próprias famílias se surpreendem com mudanças de atitude, uma vez que elas se sentem mais independentes e capazes de realizar seus desejos. Em Campos Novos a inclusão de portadores de Síndrome de Down no mercado de trabalho é uma realidade, como você pode conferir em reportagem nesta edição.

A reportagem faz alusão à passagem do Dia Internacional da Síndrome de Down, lembrado nesta quarta-feira, 21 de março. Muitos países, assim como o Brasil, contam com uma legislação trabalhista que favorece a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, seja através de cotas ou de subsídios para as empresas contratantes.

É importante ressaltar, porém, que o trabalho não envolve apenas a pessoa e a empresa. Família, escola e sociedade precisam caminhar juntas na defesa da inclusão efetiva para que a entrada no mercado de trabalho de pessoas com Síndrome de Down possa se tornar uma realidade para todos.

Empregar pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais traz benefícios não apenas para os indivíduos, mas para as organizações. É o que iremos mostrar. É importante compreender que o (a) profissional com Síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais é um ser humano com particularidades e potencialidades como qualquer outro individuo.

Por: Antônia Claudete Martins

Editora Chefe
*Editorial publicado no Jornal “O Celeiro”, Edição 1521 de 22 de março de 2018.

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