Epagri abre inscrições para curso voltado a jovens do campo

Início das aulas será no dia 29 de abril e inscrições vão até dia 7 de março

Capacitar e preparar o jovem que vive no meio rural para atuar nas propriedades e empreender seus próprios negócios é um meio de assegurar e incentivar a permanência desses jovens em seus municípios de origem evitando o êxodo rural, em que muitos deixam seu lugar em busca de investir em outras carreiras em cidade maiores. Para ajudar as famílias do produtor rural a profissionalizar seus filhos, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), está abrindo inscrições para o curso de Produção Orgânica e Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental. O início das aulas está previsto para o dia 29 de abril, mas as inscrições já começaram e podem ser feitas até o dia 7 de março nos escritórios da Epagri da região.

O gerente regional da Epagri Campos Novos, Claudemir Durli, convida a todos os jovens que atuam com suas famílias no meio rural a buscar mais conhecimento na área. “Disponibilizamos cursos para jovens do meio rural que trabalham em propriedades, para que eles permaneçam na propriedade, garantindo a sucessão familiar. Queremos manter o maior número de agricultores na propriedade rural principalmente na agricultura familiar”, destacou Durli. O curso é voltado para jovens de 18 a 29 anos que comprovem a atua no meio rural. As grades de ensino do curso abrangem a produção de leite a base de pasto, gado de corte, na área de grão e na área de meio ambiente, desenvolvimento social e econômica, permitindo um amplo e variado conhecimento para que esse jovem se desenvolva de modo profissional.

Há sete anos a Epagri criou o programa de ensino, e já capacitou muitos jovens de vários municípios da região como Vargem, Zortéa, Joaçaba e demais. O curso começou com uma parceria de Epagri e a Sousa Cruz, e o projeto piloto aconteceu em Campos Novos, mas com o passar do tempo a oportunidade foi oferecido apenas pela Epagri e a grade é mais extensa sempre com foco no agronegócio. Claudemir relatou que são no máximo trinta jovens por curso.

*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1564 de 07 de fevereiro de 2019.

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