Índice de Performance Econômica das Regiões – IPer, aponta região meio Oeste com 1,50%

Objetivo do estudo trimestral é apontar o comportamento da economia em cada uma das regiões de Santa Catarina

As atividades econômicas em Santa Catarina tiveram um aumento de 8,07% entre janeiro e setembro de 2018, comparado ao mesmo período de 2017. É o que aponta o primeiro demonstrativo do Índice de Performance Econômica das Regiões (IPer) lançado nesta semana pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). O objetivo é produzir uma estimativa trimestral da movimentação econômica de cada uma das regiões catarinenses.

Para a composição do índice são avaliados itens como operações bancárias, emprego, importações, exportações, consumo de energia, deslocamento da frota de veículos, entre outros. Leonardo Alonso Rodrigues, economista da Facisc, explica que, para a seleção das variáveis analisadas, foram considerados aspectos como a relação direta com a atividade econômica local, que fossem informações de fontes confiáveis, com frequência mensal e/ou trimestral de divulgação e que possuíssem publicação de dados de cada município.

Os resultados do Iper, explica Rodrigues, serão públicos e poderão servir como base para o planejamento e tomada de decisões principalmente para o setor empresarial.

O primeiro levantamento, apresentado durante reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina, na última segunda-feira (4), aponta os seguintes números, conforme divisão regional adotada pela própria Facisc:

Extremo Oeste 0,28%
Noroeste 1,23%
Oeste – 0,13%
Meio Oeste 1,50%
Serra Catarinense 1,82%
Alto Vale – 0,75%
Vale do Itajaí 11,86%
Planalto Norte -0,40%
Norte 8,75%
Grande Florianópolis 2,46%
Sul 0,94%
Extremo Sul 1,42%

O presidente da Facisc, Jonny Zulauf, diz que a iniciativa da Facisc partiu de uma demanda dos próprios empresários, que careciam de informações atualizadas e constantes sobre a movimentação econômica catarinense, não apenas com números estadualizados, mas com recortes regionais. O principal indicador que mensura a atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) das regiões de Santa Catarina, é divulgado com uma defasagem de pelo menos dois anos, o que, na avaliação de Zulauf, deixa uma lacuna temporal que prejudica o planejamento das atividades empresariais.

A meta é aplicar o índice também nas microrregiões das 12 regionais da Federação, com um detalhamento ainda maior das informações. Segundo Zulauf, o Índice de Performance Econômica das Regiões, nos moldes como é aplicado e disponibilizado, é uma ação inédita entre os Estados.

*Informações: Facisc/Rede Catarinense de Notícias

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