Governo decide que restrição de trabalhadores não vale para agroindústrias

Medida vale também para indústrias de alimentos e indústria de insumos para a saúde

A Secretaria de Estado de Saúde publicou no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (23) uma atualização das restrições de trabalhadores nas indústrias de Santa Catarina. Segundo o texto, todas as indústrias devem ter, no máximo, 50% do total de funcionários por turno, exceto unidades que produzam alimentos ou insumos para a saúde.

A regra era esperada pelo mercado desde a semana passada. Isto porque o Executivo determinou que o setor de alimentos e de saúde são essenciais, mas não especificou qual regra de restrição social as unidades deveriam seguir.

Apesar de considerar essas indústrias como exceção, o governo prevê medidas para evitar o contágio. Entre elas estão a adoção de medidas internas de proteção, preferência de que setores administrativos trabalhem remotamente, e priorização do afastamento de funcionários, sem prejuízo no salário, pertencentes aos grupos de risco. Além disso, veículos de fretamento para trabalhadores devem atuar com 50% da capacidade.

“Com mais conhecimento e controle sobre a pandemia, e entendendo a necessidade de manter os empregos e as condições para a retomada da economia, o governo vem flexibilizando as restrições. O objetivo é mitigar os prejuízos econômicos, por meio da edição de novas medidas que preservem não só a saúde da população, mas também permitam a sobrevivência das empresas e preservem os postos de trabalho que elas geram”, avalia o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar.

O texto publicado nesta segunda também regulamenta outros setores. Padarias, mercearias, açougues e peixarias são considerados serviços essenciais, mas devem atentar para as regras de distanciamento social. Uma delas é que as unidades não devem permitir o consumo dentro do estabelecimento.

*INFORMAÇÕES: REDE CATARINENSE DE NOTÍCIAS

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