Prorrogada até dia 13 de abril quarentena em SC

Em coletiva de imprensa o governador Carlos Moisés falou sobre os casos e o retorno das atividades.

O governador do Estado de SC Carlos Moisés da Silva informou em entrevista coletiva no início da noite desta terça-feira (07), que seguindo recomendações do Ministério da Saúde, o Estado de Santa Catarina, segue em período de quarentena, conforme publicação do Decreto Estadual N° 550, por conta da PANDEMIA do Coronavírus.

A quarentena foi prorrogada pelo período de 5 (cinco) dias, contados a partir de 8 de abril de 2020, ou seja, até 12 de abril. Com exceção de alguns serviços, como obras públicas, bancos, lotéricas e autônomos em geral.

Mais de 50 municípios registraram casos. A lista é liderada por Florianópolis (114), Blumenau (52), e Joinville (26). Além disso, 49 pacientes confirmados estão em UTI: 21 na rede pública e 28 na rede privada. O Estado contabiliza ainda 60 pessoas em UTI esperando o diagnóstico para Covid-19.

Por outro lado, o Governador liberou a partir desta quarta-feira (08) os serviços
do setor de veículos, autoelétricas e revendas além de venda e revenda de máquinas e implementos agrícolas Oficinas mecânicas, inclusive as rurais, borracharias, varejo de autopeças, autocenter, venda e instalação de acessórios, concessionárias, revendas de veículos, locação de veículos, autoelétricas, autoescolas, despachantes, inspeção veicular e lavação de automóveis.

Por orientação do Ministério da Saúde, o governo estuda ampliar a flexibilização de alguns setores a partir de segunda-feira (13). A regra federal preconiza que o estado só faça a abertura se não comprometeu mais de 50% da capacidade preparada como resposta à Covid-19 neste primeiro momento, que é o caso do Estado.

Mas, permanecem continuam suspensas as atividades de academias, shopping centers, bares, restaurantes e comércio em geral; serviços públicos considerados não essenciais, em âmbito municipal, estadual e federal, que não puderem ser realizados por meio digital ou mediante trabalho remoto; entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro; a circulação de veículos de transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros; e a circulação e o ingresso no território catarinense de veículos de transporte interestadual e internacional de passageiros, público ou privado, bem como os veículos de fretamento para transporte de pessoas.

Assembleia 

Os deputados tentaram derrubar o Decreto do Governador, na reunião virtual da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa onde todos nove membros do colegiado participaram de forma remota, incluindo o presidente, deputado Romildo Titon (MDB), comissão aprovou a tramitação de quatro projetos de lei, duas propostas de sustação de ato e um requerimento.

O colegiado aprovou a admissibilidade e regular tramitação de duas propostas de sustação de ato (PSA) de autoria do deputado Jessé Lopes (PSL).

Nas propostas, o parlamentar pede que sejam suspensos os efeitos dos decretos estaduais 525, de 23 de março de 2020, e 535, de 30 de março, editados pelo governador Carlos Moisés da Silva, tratam das medidas de isolamento social, suspensão de serviços públicos e de atividades econômicas durante a epidemia de Covid-19 em Santa Catarina, consideradas excessivas pelo deputado, mas a ação não surtiu efeito pois na tarde de hoje às 18h o governador anunciou um novo decreto de número 550 que estende pelo período de 5 (cinco) dias, contados de 8 de abril de 2020 o estado de quarentena dispõe sobre novas medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.

CDL Campos Novos apelou aos deputados catarinenses para abertura do comércio 

Por meio de ofício direcionado aos deputados catarinenses, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos Novos solicita a revisão dos decretos nº 525 e nº535 do Governo do Estado visando a reabertura do comércio.

A entidade salienta que deste o início da quarentena e isolamento social, a maioria de seus associados, que são pequenos empreendedores, vem sendo prejudicados. Justifica que os comerciantes não podem continuar a pagar, praticamente, sozinhos o ônus da crise sanitária.

Ainda o documento ilustra que no município diversos setores estão abertos ao público, os maiores, com critérios de segurança e higiene, recebendo diariamente um grande número de consumidores, enquanto pequenas lojas que recebem número muito inferior de consumidores estão de portas fechadas.

O presidente da CDL, Altair José Granzotto, define que o pleito é urgente, sob pena de muitos estabelecimentos encerrarem suas atividades e proporcionar demissão em massa.

Finalizando, o apelo aos deputados a CDL espera que seja revisto o decreto Governamental visando a manutenção econômica das empresas e manutenção dos empregos.

1 COMENTÁRIO

  1. Vocês recebem informações de onde, sobre o número de vítimas? Porque no site da prefeitura, Joinville (que é onde acompanho), tem a informação de 51 casos confirmados, não bate com a informação de vocês.

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