Um sonho nunca morre

Esta pandemia foi um baque para todo o mundo. Houve quem se desesperou, houve que acreditou e ainda acredita que tudo isto é uma fase e que a humanidade vai sair dessa mais forte. Houve quem ficasse entediado em casa, e houve também quem criou atividades. Todo mundo tem um jeito de encarar as situações, mas quando temos uma razão para sonhar somos mais positivos e proativos.

A matéria de capa do jornal ‘O Celeiro’, desta semana é uma inspiração porque aborda um tema tão importante, mas que não recebe a devida atenção. Durante estes difíceis meses de isolamento a Fundação Cultural se adequou para manter seus alunos em atividade, fomentando não apenas a cultura do município, mais incentivando o sonho de cada um que está envolvido nestas ações. É um trabalho coletivo que afeta a cada um individualmente.

A cultura faz bem para a alma e para mente. Nos mantém ativos e felizes. Como faz falta a atuação constante deste setor em Campos Novos. Saudades dos eventos, saudade da dança, saudade da amizade e do riso provocados pelo encontro e pelo abraço amistoso. Saudade de ver o jovem se descobrir e achar um talento no esporte ou nas artes. Saudade de ver o idoso rir e brincar um com o outro. São inúmeras vidas atingidas pela cultura local.

Estamos vivendo uma época em que parece que a cultura foi esquecida, mas não. Um setor tão importante não pode morrer, tem que continuar cumprindo seu objetivo de trazer alegria e esperança para quem dele desfruta. Os sonhos construídos no coração continuam, mas o sonho ainda maior é ver a cultura e a arte crescerem e espalharem sementes no coração das pessoas, “porque sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Que logo a população camponovense possa desfrutar de todo o bem que este setor proporciona.

Por: Priscila Nascimento
Jornalista

*Editorial, publicado no jornal ‘O Celeiro’, Edição 1645 de 24 de Outubro de 2020.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui