De volta a vida normal

Aquele momento que o Brasil tanto esperava aos poucos está acontecendo. Mesmo com algumas previsões negativas vemos a normalidade se apresentando e se impondo. Vamos lá, a vida continua! A volta às aulas 100% presenciais é um indicativo de que o pior já passou e já podemos retornar a rotina que nos foi roubada. Após muitas perdas a população está finalizando a passagem por esta tempestade. A vacinação da Covid-19 trouxe aquele respiro de alívio de que a pandemia está chegando ao fim.

Alguns já opinaram dizendo que acham cedo demais para este retorno dos alunos e os riscos que vão trazer aos parentes mais idosos. No entanto, uma frase dita na coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Educação acabou se destacando: “A escola é o lugar mais seguro para as crianças”. Sim, a escola realmente traz essa segurança que a criança precisa dando-lhe o direito a educação. Mas será este o sentido de segurança? Na matéria encontrada no jornal O Celeiro vemos o contexto e percebemos que se refere a segurança promovida pelos cuidados mantidos para a não disseminação do vírus que incluem uso de máscara, distanciamento e uso do álcool em gel. As famílias estão asseguradas quanto a isso. E por isso não há razão para preocupação.

Por que a frase “A escola é o lugar mais seguro”, chama a atenção? Porque talvez realmente seja. Ou será mais seguro os demais lugares onde as normas de segurança estão sendo ignoradas? Já percebeu como o uso de máscara tem caído em desuso, incluindo em lugares fechados e com aglomeração? Estamos a um passo da normalidade, mas ainda não chegamos lá. Os cuidados ainda precisam ser mantidos, não é o momento para baixar a guarda. Seja perspicaz! Felizmente o número de casos diminuiu no município, mas o vírus ainda circula. Ainda há regiões no estado que estão sem situação grave. O vírus continua sendo perigoso.

A população deve se conscientizar de que há muitos idosos entre nós e eles precisam ser protegidos. Não apenas as escolas devem ser um lugar seguro. Que todos os cidadãos possam contribuir para que o município seja um local seguro para todos. Ansiamos o momento em que não será preciso o uso de máscaras. Mas que tal conceber um novo normal, ciente de que o vírus ainda está à espreita?

Por: Priscila Nascimento, Jornalista

*Editorial publicado no jornal ‘O Celeiro’, Edição 1691 de 26 de Agosto de 2021.

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