Vidas importam

Vemos um movimento mundial buscando o respeito e valorização de muitas identidades. O ‘Black Lives Matter’ é um exemplo da luta contra o racismo que ganhou grande repercussão. A motivação por trás de tudo isso é louvável, afinal o preconceito racial precisa ser combatido. São tantas as bandeiras levantadas nos últimos anos que seria impossível contabilizar todas elas.

s causas são de fato importantes, mas que tal resumir todo este embate em uma causa: o ser humano. Quem são os negros, quem são os brancos, quem são os trans, quem são os homossexuais, quem são os cadeirantes, quem são as mulheres e os homens, senão seres humanos? Se desde o princípio fosse ensinado o respeito e a valorização do ser humano, talvez não estaríamos tentando tão ferrenhamente combater o preconceito e violência. Se nos bastássemos a esse título parte desta luta nem existiria.

Apesar desta abordagem inicial, o editorial dessa semana do jornal O Celeiro não é sobre preconceito, é sobre vidas. Vidas importam desde sua concepção. Antes de saber a cor, orientação, preferência, ou qualquer outra característica, um bebê no útero de uma mulher é uma vida que deve ser respeitada e zelada. Não importa a decisão que a mulher vá tomar depois do nascimento, a responsabilidade é cuidar da vida que está ali dentro.
A matéria de saúde destacou a importância do pré-natal. Não fazer o que é necessário para cuidar da vida do bebê e da mãe é um desrespeito e uma violência. Muitos abortos espontâneos poderiam ser evitados se houvesse o cuidado necessário. Não importa a cor, etnia, sexo, ou mesmo se essa vida ainda não veio ao mundo, se vamos abraçar causas, abracemos a valorização da vida humana.

Por: Priscila Nascimento, Jornalista

*Editorial publicado no Jornal ‘O Celeiro’, Edição 1736 de 30 de junho de 2022.

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