Nova granja de suínos Copercampos recebe primeiras matrizes

Unidade construída em Santa Cecília produzirá animais para a Agroceres PIC. Toda automatizada, granja conta com tecnologia para manejo dos animais. Agregação de valor é diferencial.

Uma granja totalmente limpa, automatizada e com diferenciais para atender o mercado com excelência. A nova Granja para produção de suínos da Copercampos, construída em Santa Cecília, Planalto Serrano de Sana Catarina, entrou em operação neste mês de julho, com a chegada das primeiras 600 matrizes, sendo 275 vindas dos Estados Unidos da América.

A moderna unidade atenderá a empresa Agroceres PIC, na produção de machos e fêmeas com o mais alto padrão genético existente no mundo e contará com 1.500 matrizes na produção de suínos.

De acordo com o Gerente Agroindustrial da Copercampos, Lúcio Marsal Rosa de Almeida, no sitio 1 da granja serão 700 matrizes destinadas a produção de machos para a Agroceres e 800 matrizes produzindo bisavós – a linha pura de animais – para a empresa parceira. A expectativa é que durante um ano sejam produzidos 9 mil machos/ano e 11.600 fêmeas da linha pura/ano.

Além desta produção, a Copercampos contará na unidade, com o sítio 2, onde acontecerá a engorda de animais para abate, ou seja, os animais desmamados produzidos na granja e que não serão destinados a Agroceres PIC, são encaminhados ao sítio 2 onde será feito o processo de terminação. Neste processo, a Copercampos estima produzir 20.600 animais/ano.

“É uma granja totalmente automatizada e climatizada. Os galpões têm uma estrutura totalmente diferente das nossas outras granjas e o processo de produção é visando o bem-estar animal. As fêmeas ficam todas soltas no galpão de gestação e o processo de alimentação é por meio de um equipamento vindo da Holanda que consegue aferir se o animal está doente, se está no cio e a quantidade de alimentação para cada matriz, ou seja, se reduz consideravelmente a mão de obra, manejo em si, diminui custos dentro da granja e com este modelo de instalação de alto padrão, a produção e qualidade dos animais é bem maior”, informou Lúcio.

A unidade destinada a produção de material genético para a parceria da Copercampos produzirá linhas puras de animais. Lucio ressaltou que a localização da granja está associada a este processo. “Nós buscamos um local onde não existem granjas próximas, porque está é considerada uma granja limpa destinada a produção de material genético”, ressaltou. Lúcio informou ainda que o responsável pela nova granja de suínos da Copercampos é o técnico em agropecuária Rafael Lazari.

Com o sistema de produção de animais soltos, há um menor estresse dos animais, informou ainda Lucio. “Nós visitamos granjas com este modelo de produção, granjas automatizadas, e visualizamos animais com menor estresse, que produzem melhor e que possibilitam uma rentabilidade maior a empresa. A Granja de Santa Cecília foi construída para agregar valor à produção e possibilitar um incremento na atividade de suinocultura da Copercampos”, afirmou o gerente agroindustrial da Copercampos.

A unidade conta com 15 mil m² de área construída nos dois sítios. A granja tem um espaço de 80 hectares, com áreas de mata nativa e também com reflorestamentos.

Novo sistema de engorda

Com o sistema denominado wean-to-finish (WF), a Copercampos terá nesta Granja de Santa Cecília, novos processos na engorda de animais destinados ao abate. O WF é um sistema de produção de suínos desenvolvido nos Estados Unidos na década de 90 que consiste na eliminação da fase de creche dentro do sistema de produção convencional. No WF os animais são desmamados e alojados em um galpão onde permanecem até o abate. Dentro deste método de produção, os leitões são desmamados permanecem em uma mesma instalação do desmame ao abate. Com o sistema denominado wean-to-finish (WF), a Copercampos terá nesta Granja de Santa Cecília, novos processos na engorda de animais destinados ao abate. O WF é um sistema de produção de suínos desenvolvido nos Estados Unidos na década de 90 que consiste na eliminação da fase de creche dentro do sistema de produção convencional. No WF os animais são desmamados e alojados em um galpão onde permanecem até o abate. Dentro deste método de produção, os leitões são desmamados permanecem em uma mesma instalação do desmame ao abate.

“É um sistema completamente diferente, estamos apreendendo a trabalhar, é um novo desafio para nós, mas temos conhecimento do processo que tem o objetivo de melhorar a produção, reduzindo o trabalho de transferência dos animais e também auxilia no estado sanitário deste plantel, diminuindo também potencial de mortalidade”, explicou Lúcio.

Além da produção em WF, a Copercampos ainda estuda a comercialização de leitões ao mercado externo ou a destinação para o serviço de terminação dos associados. Segundo Lúcio, como a produção será maior do que a capacidade de terminação no sítio 2, existem essas duas possibilidades de comercializar a produção de suínos excedente.

Agregação de valor na suinocultura

Para o Presidente da Copercampos Luiz Carlos Chiocca, a agregação de valor à produção de suínos é diferenciada na unidade. “Nós fizemos essa granja porque estamos buscando rentabilidade e agregação de valor aos produtos da Copercampos e esta granja vai agregar valor em cima do preço dos produtos oriundos desta unidade em uma média de 15% a mais do que outros animais produzidos, então já há uma grande perspectiva de resultado. Nós focamos nesta agregação de valor em cima da suinocultura e essa unidade contempla essa ação”, ressaltou Chiocca. Para o Presidente da Copercampos Luiz Carlos Chiocca, a agregação de valor à produção de suínos é diferenciada na unidade. “Nós fizemos essa granja porque estamos buscando rentabilidade e agregação de valor aos produtos da Copercampos e esta granja vai agregar valor em cima do preço dos produtos oriundos desta unidade em uma média de 15% a mais do que outros animais produzidos, então já há uma grande perspectiva de resultado. Nós focamos nesta agregação de valor em cima da suinocultura e essa unidade contempla essa ação”, ressaltou Chiocca.

O presidente lembrou que a tecnologia e automação da unidade são focadas em bem-estar animal, atendendo o mercado externo com excelência.

 

 

*Reportagem publicada no Jornal “O Celeiro”, Edição 1489 de 27 de Julho de 2017.

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