Em reunião da executiva estadual do MDB, nesta segunda-feira (6), os líderes da sigla decidiram manter as prévias agendadas para 19 de fevereiro. Caso os três pré-candidatos do partido ao governos do Estado, deputado federal Celso Maldaner, senador Dário Berger e prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, cheguem ao entendimento, as prévias serão canceladas, informa o partido. Além disso, durante a reunião foi apresentado o mapa das candidaturas da sigla a deputado estadual e federal, bem como o projeto de mobilização partidária com eventos previstos a partir de 22 de janeiro. A decisão de manter prévias surpreende, em parte. Isso porque a sigla já havia anunciado apoio a Antídio e voltou atrás. Agora, era esperada uma posição definitiva, mas prevaleceu a postergação da decisão. O MDB repete o caminho de outros partidos que também têm indecisão, como é o caso do Progressistas, PSD e PSDB: aparentemente, todos esperam o governador Carlos Moisés da Silva tomar uma decisão partidária. Isso será fundamental para sacramentar a candidatura dos outros. Como Moisés deixará para o último momento, o compasso é de espera.
Troca
Com o fim de ano, a Alesc se prepara para uma troca no seu comando. Por acordo ainda no ano passado, o presidente do Parlamento Mauro de Nadal (MDB) deve ceder o lugar para Moacir Sopelsa (MDB). Da mesma forma, o vice-presidente Nilso Berlanda (PL) deve ser substituído por Mauricio Eskudlark (PL). Essa não é a primeira vez que parlamentares vão dividir o mandato à frente da Casa. A estratégia até virou uma saída constante para acomodar os interesses de todos.
A ver como será a reação do PL catarinense com a chegada do presidente Jair Bolsonaro à sigla. Nas redes sociais, os correligionários Ivan Naatz e Sargento Lima comemoraram orgulhosos, assim como a influente Júlia Zanatta, que concorreu à prefeitura de Criciúma.
Outros dois deputados estaduais, Nilso Berlanda e Mauricio Eskudlark, são mais discretos. Ambos têm uma relação mais próxima com o governador Carlos Moisés e frequentam eventos com o chefe do Executivo local. Será que mudarão o comportamento em nome do presidente?
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