A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, nesta quarta-feira (27), quatro integrantes de um grupo criminoso que vinha aterrorizando a cidade de Maravilha, no Oeste do estado. A ação, batizada de Operação Hefesto, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão também em Pinhalzinho.
Segundo a investigação, os suspeitos — três homens e uma mulher — estão ligados ao assassinato e à tortura de um jovem de 18 anos, além do sequestro e espancamento de outro homem, mantido em um carro por cerca de duas horas e que sofreu fraturas no rosto.
Crimes sob investigação
As apurações começaram no início de agosto, após o corpo do jovem ter sido encontrado com sinais de asfixia. Poucos dias depois, a polícia também registrou o sequestro da segunda vítima, que sobreviveu, mas sofreu graves agressões.
De acordo com a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha, os crimes foram praticados pelo mesmo grupo, que utilizava a violência como forma de intimidação e cobrança de dívidas ligadas ao tráfico de drogas.
Leia também: Um homem foi preso pela policia militar por violência domestica
Mandados e materiais apreendidos
Com base nas provas reunidas, a Justiça da Comarca de Maravilha autorizou prisões temporárias e mandados de busca e apreensão. Além das detenções, os policiais recolheram materiais de interesse para a investigação, cujo conteúdo não foi detalhado.
A operação contou com apoio da 31ª Delegacia Regional, do Núcleo de Operações com Cães, do SAER-Fron (Serviço Aeropolicial de Fronteira) e da Operação Protetor.
Origem do nome Operação Hefesto
A escolha do nome faz referência ao deus grego do fogo e da forja, Hefesto, símbolo da transformação e da criação de armas de defesa. Para a Polícia Civil, a analogia representa o papel da investigação em “moldar a realidade social” e reafirmar a força do Estado contra o crime organizado.
Investigações continuam
A Polícia Civil afirmou que o objetivo é responsabilizar todos os envolvidos e impedir novas ações do grupo na região. As investigações seguem em andamento.
Fonte: NDmais