Diante do cenário econômico adverso que o Brasil vem enfrentado, a agropecuária tem se comportado como uma tábua de salvação, reduzindo os efeitos e resultados negativos. O agronegócio foi o único setor que manteve índice de crescimento em 2015.
O PIB do agronegócio acumulou alta de 1,09% nos primeiros meses de 2016, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo. O estudo aponta que todos os elos da cadeia produtiva do setor apresentaram expansão neste ano.
Campos Novos tem importante papel neste cenário de crescimento do agronegócio e se destaca não só na produção agrícola, como nos investimentos em pecuária, como mostra nossa reportagem de capa da edição de 09 de junho, com os pecuaristas Leandro Durigon e Leonardo Durigon, que investem em genética e manejo para a criação de terneiros e terneiras de excelência. O foco é uma qualidade diferenciada na produção de gado de corte.
A exemplo dos irmãos Durigon, vários outros pecuaristas buscam este padrão de qualidade, agregando mais resultados às suas atividades e também para a economia do município, que voltou a ocupar a décima sexta posição no índice provisório de retorno de ICMS do estado, como apontam os números divulgados na última semana pela Secretaria de Estado da Fazenda.
Por meio de uma gestão com foco no resultado e uma cultura organizacional baseada em um conjunto de comportamentos empreendedores valorizados e reconhecidos, Campos Novos segue fazendo justiça ao título de Celeiro Catarinense e conquista cada vez mais espaço na produção pecuária de excelência.
É a força do segmento se confirmando e se consolidando ano a ano graças à coragem e visão de quem produz e deseja não só se manter na atividade, mas agregar resultados sólidos e duradouros.
Por Antônia Claudete Martins
Editora Chefe do Jornal O Celeiro.
*Editorial publicado na edição 1432 de 09 de junho de 2016.


