A reportagem do Jornal O Celeiro noticia mais uma vez na edição desta semana, a falta de solução para o lixo a céu aberto no Loteamento Faedo. A primeira publicação foi em 2014 e mais de um ano depois, o problema permanece.
Na prefeitura a justificativa é a mesma, que o local tem liberação para uso e é utilizado pelo município somente para o depósito de entulho de material de construção civil e que o lixo estaria sendo depositado pela própria população. O mesmo procedimento estaria sendo adotado também em outros pontos da cidade.
Independentemente de quem deposita o lixo a céu aberto, fato é que o problema é grave e precisa ser solucionado. A situação se torna ainda mais séria, tendo em vista a preocupação na prevenção quanto ao aparecimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. Materiais propícios ao acúmulo de água parada foram descartados no local, como mostra nossa reportagem.
A fiscalização precisa ser efetiva, tendo em vista os riscos ambientais que também se apresentam, além da proliferação de outros vetores como moscas e baratas e o aparecimento de ratos e bichos peçonhentos.
A ação praticada no Loteamento Faedo reforça ainda a necessidade da implantação em Campos Novos da coleta seletiva de lixo, com campanhas educativas desenvolvidas junto à população.
O destino correto do lixo doméstico é assunto sério, de primeira necessidade e deveria estar entre as prioridades da administração pública. Não deixando de lado também a responsabilidade de cada um em se comprometer com os cuidados necessários na hora de descartar o lixo de nossas casas.
A coleta seletiva e reciclagem são assuntos de ordem mundial e embora algumas iniciativas aconteçam em Campos Novos visando o destino correto, o município requer que a ação da administração seja efetiva e envolve todo o município.
Por Antonia Claudete Martins.
Editora Chefe do Jornal O Celeiro


