A autorização pela Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma marcou o domingo, 17 de abril de 2016. A derrota do governo foi expressiva e a população brasileira na sua maioria anseia por mudanças. O que se vê é uma insatisfação geral, fruto de uma gestão mal sucedida e de uma corrupção sem precedentes.
A comprovação está aí para quem quiser ver, um governo de absoluta incompetência em todas as áreas, seja política, econômica, administrativa e também a social. Afinal, quem já não precisou de um hospital público? Os 15% de taxa de juros básicos, os 11% de inflação, as quedas sucessivas e históricas do PIB são exclusivas do Brasil e desse governo.
Um sistema corrupto em todas as dimensões, esferas, instâncias e setores. São bilhões roubados da Petrobrás e quantos mais de outras empresas públicas, ainda não apurados.
O golpe é de absoluta falta de vergonha na cara, um verdadeiro escárnio. A população já está cansada de discursos vazios. Já não nos interessa, absolutamente, o discurso falido e sem nenhuma credibilidade de que a corrupção sempre existiu.
E quanto àqueles, de ambos os lados, que tapam um olho e acusam apenas os crimes dos outros, sendo coniventes com os crimes dos seus? É aquele discurso de revoltados e honestos, que acabam se tornando, simplesmente, cúmplices do que está aí.
A probabilidade é que o impeachment também passe pelo Senado. Mas vamos mais além. A mudança tem que ser conjuntural e neste aspecto nós eleitores também temos a nossa parcela de responsabilidade, porque temos no voto a principal ferramenta da democracia e podemos fazer a diferença.
Mas é fato que hoje o Brasil e nós brasileiros merecemos muito mais.
Nas eleições deste ano e de 2018 teremos uma nova oportunidade de buscar e garantir que as mudanças aconteçam.
Por: Antonia Claudete Martins
Editora Chefe do Jornal O Celeiro
*Editorial publicado na edição 1425 de 21 de Abril de 2016.


