A importância da vacinação em cães

Vanessa Barcarolo

A vacinação é a melhor forma de proteger os cães contra doenças infecciosas, causadas por vírus, bactérias e outros microorganismos.

Antes de receber a vacina, o veterinário deve fazer um exame clínico para verificar se o cão está saudável e apto a receber a vacina. Nos filhotes a vacinação inicia-se aos 45 dias de idade, pois até esta idade tem a imunidade herdada da mãe.

Os cães adultos que nunca foram vacinados ou os filhotes devem receber 3 doses de vacina múltipla ( com intervalo de 20 a 30 dias entre elas) e uma dose de vacina antirrábica. Ambas as vacinas (v10+ raiva) devem ser refeitas todo ano.

A vacina múltipla (v8-v10) protege os cães contra 7 doenças: cinomose, coronavirose, parvovirose (vírus que causa diarreia e vômito), hepatite infecciosa, leptospirose, além de influenza e do adenovírus, que são patógenos virais do sistema respiratório. Além dessas vacinas obrigatórias , é possível imunizar o cão contra a traqueobronquite (tosse dos canis), giárdia e leishmaniose ( zoonose de alta gravidade).

As vacinas podem causar reações adversas como dor no local, febre e sonolência. Se o animal tiver uma reação alérgica mais forte (choque anafilático) é importante leva- ló ao veterinário.

Os cães só devem passear na rua após 15 dias da última dose da vacina múltipla. Antes de acabar o esquema vacinal, evite contato com cães que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Em relação à qualidade, sempre opte por vacinas éticas (importadas), estas são armazenadas em geladeira com temperatura controlada entre 2 e 8 graus, e são aplicadas somente por médicos veterinários. As vacinas nacionais são encontradas em agropecuárias e aplicadas por leigos (vendedor ou balconistas) e muitas vezes não tem um controle rígido de temperatura.

A vacinação é de extrema importância para a saúde do cão, evitando a ocorrência de doenças infecciosas, que podem levar a morte ou causar sequelas graves e irreversíveis.

Por: Vanessa Barcarolo
Médica Veterinária – CRMV-SC 5411

*Coluna publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1466 de 16 de Fevereiro de 2017.

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