Os usuários do Centro de Atenção Psicossocial- CAPS “Vida e Saúde”, receberão em breve uma nova sede para atendimento, sendo esta mais ampla, que trará mais comodidade para os acolhimentos. O endereço também será outro, na Rua Jhan Martins Ribeiro, na antiga padaria comunitária, em frente ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, no Bairro Aparecida. O edital para licitação da reforma para a sede do CAPS está no site da prefeitura e terá o investimento de R$188.198,45.
O CAPS em Campos Novos é mantido pela administração municipal, através Secretaria de Saúde, e fará 16 anos em 2018, desde então atende pessoas que sofrem algum tipo de transtorno mental, sendo um dos mais antigos da região. Ao longo dos anos, tem prestado um serviço de extrema importância para o município. A secretária de saúde Sandra Maria Rosar Bresola, ressalta que a mudança da sede é imprescindível, uma vez que possibilitará a ampliação dos atendimentos. “É um avanço muito grande para o nosso município, o CAPS realiza um serviço sério e excepcional em Campos Novos. Nos reunimos com o prefeito e levantamos a necessidade de uma nova sede, e ele prontamente nos atendeu. A expectativa é que após a licitação as obras comecem em breve”, pontuou.
O coordenador do CAPS enfermeiro Flávio Bittencourt enfatiza que o serviço é indispensável para o município e comenta sobre a nova sede. “Estamos ansiosos, pois aqui já está ficando pequeno e nossa demanda está aumentando, queremos nos mudar até o final do ano. A expectativa é grande, pois receberemos tudo novo, as salas serão maiores, mais banheiros, além do prédio ser próprio. Com isso, iremos melhorar e ampliar os atendimentos. Hoje atendemos mais ou menos 600 à 700 por mês, entre consultas, avaliações, acolhimentos e grupos. E com a nova sede, a tendência é ampliar”, diz.
Como funciona o atendimento do CAPS
Os atendimentos são de Segunda às Sextas-feiras, das 8h às 17h, e devem preferencialmente serem encaminhados pela rede básica. O paciente vai até o ESF de seu Bairro, e o médico encaminha ao CAPS, se assim for necessário, que atualmente conta com alguns grupos de apoio: Grupos da família, com a assistente social, grupos das dependências químicas, com enfermeiro, grupos de autoajuda, com a psicóloga e grupos com a terapeuta ocupacional. “Por algumas vezes o paciente foi deixado à margem da sociedade, mas o CAPS vem para reestruturar o modelo de tratamento para que ele seja aceito na sociedade e para que ele siga uma vida normal, além de ser reiterado no seio familiar. É preciso ter muita coragem para vir aqui e reconhecer que precisa de ajuda, sei que não é fácil chegar até aqui, mas é preciso que as pessoas nos procurem se sentirem a necessidade, para que a autoestima seja recuperada e que a pessoa possa renascer dela mesma”, explicou o Coordenador.
