Conferência Microrregional de Inovação abriu oportunidades para desenvolvimento de iniciativas na região.
Na tarde da sexta-feira, 24 de janeiro, o auditório da Unoesc em Campos Novos foi palco da Conferência Microrregional de Inovação do programa SC Mais Inovação, uma iniciativa lançada pelo Governo de Santa Catarina.
O evento, coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação e executado pela Acafe, destacou a relevância da inovação para o crescimento econômico do estado, promovendo um diálogo entre governo, academia, setor produtivo e sociedade civil.
O SC Mais Inovação tem como objetivo fortalecer a inovação em Santa Catarina, prevendo a geração de 86 mil empregos no setor e aumentando a participação do empreendedorismo inovador no Produto Interno Bruto (PIB) catarinense de 7,5% para 10%.
Adriano Rodrigues, coordenador do programa, enfatizou que o projeto busca estabelecer hubs de inovação em 21 microrregiões do estado, incluindo Campos Novos. Cada região contará com um agente de inovação que atuará diretamente nas empresas e municípios, promovendo conexões com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e outros parceiros estratégicos.
O impacto do SC Mais Inovação será sentido em todo o estado, especialmente na região da Amplasc, que abrange sete municípios.
A proposta é fomentar a inovação localmente, oferecendo mentorias que ajudem os municípios a desenvolverem legislações modernas sobre inovação e capacitações específicas para atender às demandas locais. A atenção às particularidades regionais é uma das prioridades do projeto, garantindo que as necessidades de cada área sejam respeitadas e atendidas.
Durante o evento, o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, destacou que o SC Mais Inovação foi lançado pelo governador Jorginho Melo em novembro do ano passado como parte de um conjunto articulado de ações em cinco frentes distintas.
Essas frentes incluem a conexão institucional para entender as demandas da sociedade e do setor produtivo e a criação de políticas públicas que realmente impactem na melhoria do ambiente de negócios.
ORGANIZAÇÃO
Fett também ressaltou a importância da atração de investimentos para que as empresas tanto as tradicionais quanto aquelas focadas em tecnologia e inovação consigam efetivamente inovar.
Ele enfatizou que existe um portfólio abrangente de alternativas de financiamento disponíveis para a maioria das empresas, que muitas vezes desconhecem esses recursos.
O objetivo do SC Mais Inovação é facilitar o acesso das empresas a esses mecanismos financeiros.
Além disso, o secretário mencionou que haverá um aporte financeiro por parte do governo estadual após estudos preliminares. Atualmente, já existem mecanismos de financiamento e incentivos fiscais disponíveis para empresas que desejam inovar.
A meta é que ao final deste projeto sejam estruturados investimentos significativos na ordem de 500 a 600 milhões de reais.
“A realização deste evento representa não apenas um passo importante para o fortalecimento da inovação em Santa Catarina, mas também uma oportunidade única para fomentar uma cultura empreendedora mais robusta no estado”.
Com parcerias sólidas entre o governo e diversas entidades do setor produtivo, como Federação das Indústrias, ACATE (Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia), FACISC (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina) e FAESC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina), o futuro promete ser promissor para os empreendedores catarinenses.
O SC Mais Inovação é um exemplo claro de como iniciativas bem estruturadas podem transformar realidades locais e impulsionar o desenvolvimento econômico regional por meio da inovação.
Com esse esforço conjunto, espera-se não apenas criar oportunidades econômicas, mas também promover um ambiente onde a criatividade e a tecnologia possam florescer em Santa Catarina.
MOVIMENTO
Campos Novos já teve diversos movimentos de inovação, um exemplo foi a Incubadora Tecnológica, que por um período incentivou e capacitou microempresários a iniciarem seus negócios e prosperarem, após um tempo o projeto foi parado por falta de recursos e organização, agora surge uma nova oportunidade.
*Reportagem publicada no Jornal O Celeiro, Edição 1863 de 30 de janeiro de 2025.