Greve dos Caminhoneiros: Orientação do governador é pela manutenção da ordem em Santa Catarina

Eduardo Pinho Moreira afirma que a vida dos catarinenses precisa ‘ser normalizada’

A ordem dada pelo governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, é manter a lei e fazer com que a vida dos catarinenses seja normalizada. Conforme informações do Comitê de Gerenciamento de Crise, as forças de segurança estão garantindo a passagem de veículos em todas as rodovias, além de manter o direito de ir e vir das pessoas. A Secretaria de Segurança Pública atua para a liberação de caminhoneiros que decidiram se desvincular do movimento.

Apesar do governo estadual afirmar que não existem pontos bloqueados em rodovias de Santa Catarina, em alguns locais pode ser constatado o impedimento da passagem de veículos.

Conforme o jornal A Semana, em Curitibanos a pista está liberada para veículos pequenos, mas caminhões não estão passando, nem mesmo caminhonetes com carga. A manifestação no local segue na mesma intensidade desde segunda-feira (21). Em Otacílio Costa a situação é semelhante, nas informações do jornal Correio Otaciliense. Em Campo Belo do Sul, de acordo com o jornal Correio dos Lagos, também há situações de bloqueio de pista.

Ações

Conforme o governo do Estado, nesta quarta-feira as ações serão intensas para que a lei seja cumprida e tudo volte ao normal o mais rápido possível. A previsão é que até o fim de semana todas as cidades catarinenses tenham sua rotina normalizada.

Cidades como a capital Florianópolis, São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e Biguaçu voltaram a receber combustível para abastecimento da população em geral a partir de base da Petrobras em Biguaçu. A PM também trabalhou na escolta de caminhões contêineres para o Oeste do Estado, permitindo a armazenagem de animais abatidos em ambientes refrigerados. Também foi escoltada uma frota de caminhões com querosene desde Araucária (PR) até os aeroportos de Joinville, Navegantes e Florianópolis.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Araújo Gomes, explica que o movimento vinha sendo acompanhado desde o início, mas que a partir de um determinado momento houve uma mudança de procedimento, de ânimo e de atitude em relação à preservação da ordem. “O movimento, que parecia mais ordeiro, parece ter sido infiltrado por pessoas que têm utilizado estratégias violentas, de coerção e resistência, até mesmo às ordens legais, o que tem inclusive causado confrontos”, disse.

Manutenção das atividades essenciais

O secretário de Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, diz que o Estado tem trabalhado com a garantia de fornecimento dos itens que consideramos essenciais durante a semana de paralisação. “Foram intensas conversações a fim de manter determinadas rotas que considerávamos seguras para esse tipo de manutenção, mas chegamos a um estágio agora que precisa de novas medidas”, afirma.

Sobre as liminares que estão sendo concedidas prevendo a garantia do direito de ir e vir, o secretário afirma que “a lei há de ser cumprida” e que “as forças de segurança não evitarão esforços para manter uma corrente de abastecimento que tende a normalizar essa situação”.

*Informações: RCN On Line

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