Na contramão

A classe feminina está com tudo. Seu potencial e suas conquistas mostram que eles ocuparam um lugar de destaque no mundo e nesse posto elas permanecerão. Mas na contramão de todo esse progresso, elas precisam enfrentar um grande inimigo: as doenças que as acometem sem dó nem piedade.

A mulher tem uma trajetória marcado por suas lutas, e segue sendo assim. Mesmo quando o sistema está a seu favor elas lutam contra muitas enfermidades que escolhem o sexo feminino para atormentar. O câncer de mama e o câncer de colo do útero representam uma triste luta da mulher, que afetam tanto a saúde, quanto a autoestima das mesmas.

O jornal O Celeiro desta semana trouxe como matéria de capa o câncer de colo e alertou sobre os cuidados que as mulheres precisam ter para prevenção e diagnóstico da doença. Infelizmente ainda é grande o número de mulheres que são vencidas pelo câncer.

Este é um assunto que requer foco e atenção para alertar o maior número de mulheres possíveis. Não basta apenas correr atrás dos direitos, é preciso também se ater aos deveres, e é dever de todo mulhere empenhar-se pelo seu bem-estar.

Por inúmeros motivos algumas doenças se apresentam com mais rigor a classe feminina, como esclerose múltipla, neoplasia da mama, lúpus eritematoso sistêmico, infecção urinária, fibromialgia, depressão, doença celíaca, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e lesão por esforço repetitivo (LER), que surgem seja por fatores genéticos, ambientais ou pelas diferentes combinações hormonais. Não importam os fatores, o que realmente importa é a saúde da mulher e o que ela faz para conquista-la.

Este não é um simples pedido ou alerta, é um apelo, uma convocação. Também não é opcional, é, antes de mais nada, uma necessidade. Sem saúde nenhuma mulher poderá fazer nada, não terá forças para lutar e para alcançar conquistas. Com a saúde em dia se vai muito mais longe. É preciso estar ciente do perigo que as ronda.
Após tantas batalhas vencidas, não perca aquela que só depende de você. Já estamos na metade do mês de outubro, e você já foi ao médico? Já se sensibilizou com a campanha e se conscientizou da importância desse movimento que acontece durante esses 31 dias? Não é apenas mais uma campanha, e sim uma oportunidade para você mulher, se priorize.

Por: Priscila Nascimento, Jornalista

*Editorial publicado no jornal “O Celeiro”, edição 1600 de 17 de Outubro de 2019.

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