O sonho de ser escritora

Adolescente de 17 anos relata sua trajetória e interesse pela literatura e escrita desde os 08 anos, com um livro escrito, à espera de apoio para publicação.

“Ler é vestir a alma, escrever é despi-la”. A citação é de Douglas Salles, conhecido como o Poeta da Lua e foi retirada do perfil de Amanda Vitória Demétrio nas redes sociais. Amanda Vitória é de quem vamos falar nesta reportagem de Capa do Caderno “Celeiro da Cultura”.

Amanda Vitória tem 17 anos e escreve desde os 08 anos de idade. Seu sonho? Ser escritora! Começou com pequenos textos e já tem um livro escrito, intitulado “Utopia ou Suicídio”? O exemplar já foi encaminhado a várias editoras com um sinal positivo da Editora Giz Editorial. Mas Amanda ainda não conseguiu patrocínio para seguir e publicar sua primeira obra.

Mas Amanda Vitória quis dividir seu sonho com nossos leitores e nos procurou a alguns dias contando um pouco da sua trajetória. O interesse pela leitura e escrita, surgiu logo nos primeiros anos escolares.

“Descobri-me escritora na terceira série, quando pequena ainda, tinha 08 anos. A professora de português pedia para que fizéssemos resumos de livros, e também poemas. Logo de inicio me senti entusiasmada, e sempre era a primeira a terminar. Recebia muitos elogios de professores e sempre participei de concursos literários produzidos pela escola. Ao decorrer dos anos, nunca deixei de escrever, e assim fui amadurecendo minhas escritas. No verso dos cadernos sempre há algo escrito feito em intervalos de aulas, sem contar os que estão salvos no computador, com mais de 50 arquivos e um caderno em especifico dedicado a isto. No início do ano passado, enviei meu livro para alguns e-mails de editoras, e com grande felicidade, digo que tiveram interesse. Em momento, ainda não tenho condições de pagar para que ele seja publicado, e estou buscando outros meios para adquirir reconhecimentos para as minhas escritas”, contou-nos Amanda.

A jovem escritora nos pediu um espaço no Jornal O Celeiro, para compartilhar sobre o que escreve. Para ela, escrever é falar de sentimentos e tocar as pessoas. “Quando eu tenho algum sentimento eu coloco no papel e para mim alivia. A minha intenção é tocar as pessoas, gosto de escrever, que as pessoas saibam que fui eu que escrevi e se sintam tocadas com isso. Todo mundo tem algo que se destaca e a escrita é algo que eu sou boa e comecei a me dedicar. É algo que me faz bem, fui muito influenciada pela leitura, aprendi e aprendo muito mais por meio da literatura”.

Amanda Vitória também nos relatou como surgiu seu primeiro livro. “Eu sempre gostei de escrever sobre coisas do dia a dia e quando comecei a fazer uma história, eu gostei e cheguei a 120 páginas. O nome do livro é “Utopia ou Suicídio”. O que quis passar no livro é que: ou você batalha para ser o que você quer, ou você não tem uma vida, que é o suicídio, morrer por dentro. Enviei para várias editoras e teve uma que se interessou que é a Giz Editorial, mandou e-mail para mim, explicando como seria o processo e quanto custaria, mas eu ainda não tenho renda. Quando eu conseguir guardar recursos, pretendo publicar sim”.

Amanda dividiu conosco alguns de seus textos e poemas, agora dividimos com nossos leitores dois deles, para que ela possa compartilhar seu sonho e ser incentivada a seguir em frente. Afinal, o mundo precisa de escritores, que também nos façam sonhar.

*Reportagem publicada no Jornal “O Celeiro”, Edição 1481 de 01 de Junho de 2017.

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